Pilexil - Outro grande aliado...

Eis que iniciei a segunda fase do tratamento. A mais ou menos duas semanas, venho usando o Pilexil Shampoo e o Tônico capilar da mesma marca, conforme indicação médica. Deixei para relatar agora, depois desse tempo de uso, para poder falar com maior propriedade. E vos digo: ai meu Jesus!!!!!!!!!!!!!!!

Divido a minha opinião em dois momentos. Com o cabelo novo, posso notar o brilho e a força. Isso é um fato! Ele está bem vistoso, por assim dizer. Como sabem da minha história, estou renovando os meus cabelos para saber realmente qual é o meu tipo de cabelo. A ideia é me libertar de vez e tornar a escova e a chapinha, meros acessórios para dias casuais para que deixem de ser FUNDAMENTAIS, como eram anteriormente. Me parece, inicialmente, que o Pilexil está ajudando no processo...

Mas com o cabelo antigo, que está repleto de químicas, vos confesso: a coisa tá feia. Muito feia, feia mesmooooo!!!!!!! Resseca a beça! Estou sem saber o que fazer. Comecei a usar tiaras diversas, para tranquilizar a frente e dar uma cara bonita ao visual. No início deu certo, agora, estou desesperada. Estou pensando seriamente em andar de coque. O tempo todo! Como não posso colocar nenhum tipo de creme no cabelo novo, eis que hoje resolvi colocar um pouco de Óleo de Argan no cabelo antigo. Affffffffffff, de nada adiantou. Ele está bem inchado! A combinação do cabelo novo com o velho, está dureza! E o problema do Pilexil é a aparência ressecada que ele acabou dando ao meu cabelo. Nada de hidratação!

A indicação básica do Pilexil é para a queda de cabelos. Ele fornece vitaminas ao couro cabeludo que deixam os fios mais fortes e resistentes. E isso é verdade, meu cabelo tem se mostrado bem forte. Sua fórmula contém extrato de Serenoa Serrulata, que tem a função de reduzir a enzima que proporciona a aceleração e o encurtamento do ciclo capilar.

Tenho utilizado os dois, o shampoo e o tônico. Segundo algumas pesquisas que realizei, o tônico tem basicamente a mesma função do Minoxidil. Até o cheiro é bem parecido!!! Ele também pretende nutrir e tratar os cabelos. Espero que ele realmente cumpra essa função.

O "modus operandi" indicado pela médica que me acompanha foi o seguinte: o shampoo deve ser utilizado diariamente, deixando de 2 a 3 minutos no cabelo, depois repetir a operação. Com relação ao tônico, utilizo diariamente na hora de dormir. Essas instruções diferem das constantes no produto. Sigo o que foi indicado pela médica, já que cada caso é um caso. Prefiro que seja assim mesmo, uso diário, pois fica menos difícil encontrar um forma para deixar o cabelo arrumado.

Preço. Outra coisa desesperadora! Comprei o que a Valeant (fabricante) chama de kit pack, pela bagatela de R$109,00. Foi lugar mais barato que encontrei. Assim como o Pantogar, o que vale é pesquisar. Cheguei a encontrar por R$149,00 o mesmo kit, e ainda me disseram que era promoção. Enfim, não é fácil! Mas seguimos na caminhada pelos cabelos livres.

Bem, é isso. Por hoje, são essas palavras. Se descobrir algo mais interessante sobre o Pilexil, posto aqui para compartilhar.

PANTOGAR, o meu grande aliado!!!

Pantogar. Fui forçada, pelas circunstâncias,e senti a necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre o PANTOGAR. Andei fazendo umas pesquisas sobre ele e não nego que tenho ficado bastante esperançosa com as possibilidades que ele apresenta. Passeando pelo site da BIOLAB FARMACÊUTICA, a fabricante do medicamento, encontrei um link sobre perguntas e respostas. Quando falei com algumas amigas, affffffffff, elas logo se interessaram pelo “milagreiro”. Afinal, quem não deseja o crescimento livre dos cabelos?!

Pois muito bem, o PANTOGAR possui a seguinte fórmula:

Cada cápsula contém:

· Pantotenato de cálcio 60 mg;
· Cistina 20 mg;
· Nitrato de tiamina 60 mg;
· Levedura medicinal 100 mg;
· Queratina 20 mg;
· Ácido aminobenzóico 20 mg;
· Excipientes: Celulose microcristalina, talco, estearato de magnésio, povidona, dióxido de silício.

Indicações:

Perda difusa de cabelos (perda de cabelo por razões desconhecidas). Alterações degenerativas na estrutura de cabelo (enfraquecido, fino, não maleável, quebradiço, sem vida, opaco e sem cor); cabelos danificados pela luz do sol e radiação UV; prevenção do aparecimento de fios brancos. Desordens no crescimento das unhas (quebradiças, rachadas e pouco maleáveis).

A indicação diz ainda que se deve tomar (3) três cápsulas por dia. No meu caso, a médica indicou (2) duas, uma pela manhã e outra a noite. Não nego que queria usar as três. Fico olhando, olhando, como uma vontadeeeeeeee, mas tudo bem kkkkkkkkkkkkk. Pelo que tenho visto, ele realmente é muito bom. Há quem diga que pode ser formulado, mas acredito que deve haver consenso com o médico. Sou muito apreensiva com relação a medicamentos, coisa de pessoa alérgica! Mas a galera manda formular mesmo, e parece bem simples nas farmácias de manipulação, basta levar a composição. Vou perguntar a minha médica e verei se vale a pena mesmo.

Entendo que o valor na farmácia realmente desestimula, pois a caixa que comprei com 30 comprimidos, para iniciar o tratamento, só será para 15 dias e custou R$46,00. Se eu estivesse usando os três que meu coração pede, seriam apenas 10 dias. A com 90 comprimidos custava R$120,50. Lembro que a pesquisa é a melhor solução para a economia, pois como já disse anteriormente, a diferença é bem grande, a depender da farmácia. Os produtos dermatológicos, em geral, variam muito de preço. Olhei em várias antes de comprar o PANTOGAR. Aqui em Salvador, por exemplo, a primeira onde pesquisei me apresentou o valor de R$69,00 para a caixa com 30. Quase entrei em pânico!!!!! A segunda, me disse que era R$54,00. No fim, encontrei por R$46,00. Então, pesquisar, sempre é a melhor indicação...

Mas é preciso ser paciente. Como afirma o fabricante, os primeiros resultados expressivos se apresentam com pelo menos 3 (três) meses de tratamento. Nada de achar que em uma semana o cabelo estará na cintura. Afinal, como eles mesmos dizem “as raízes capilares de nosso couro cabeludo estão constantemente gerando novas células. Somente elas podem ser influenciadas pelo consumo de Pantogar. Como o cabelo cresce em média 1 cm por mês, então leva aproximadamente 3 meses até que ele possa ser visto”.(BIOLAB FARMACÊUTICA)Ele age na bulbo capilar, fortalecendo e favorecendo o crescimento dos novos fios. Afirmam, ainda, ser um retardante de cabelos brancos. Eu nem queria isso kkkkkkkkkkkk.Ele aumenta a resistência do cabelo aos danos mecânicos e químicos e aos danos causados pela luz do sol e fortalece os cabelos. As desordens de crescimento das unhas (creiam, também é bom para elas!)melhoram com o tratamento.

Compreenderam? Eu também. No meu caso específico, que engloba o desejo de renovar completamente o meu cabelo, tentando descobrir de fato como ele é, o PANTOGAR é ainda mais importante. Estou bastante confiante.

Outra pergunta interessante é se o medicamento provoca ganho de peso, e a resposta (ai que maravilha!) “Não. O valor calórico de uma cápsula é de 2,0 KJ ou 0,5 kcal. A dosagem diária é de 6.0 KJ ou 1.5 kcal. Comparativamente, 100 g de maçã tem o valor calórico de 227 KJ ou 53 kcal” (BIOLAB FARMACÊUTICA).

Efeitos adversos. Esse é um ponto importantíssimo do tratamento. Eles afirmam que “foram relatados raros casos de reações de intolerância ao medicamento, tais como: aumento repentino do suor, pulso acelerado, reações dermatológicas como coceira e urticária ou desconforto gastrointestinal como queimação, náuseas, gases e dor abdominal” E MUITA ATENÇÃO: Este produto é um novo medicamento e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, podem ocorrer efeitos indesejáveis não conhecidos. Se isto ocorrer, o médico responsável deve ser comunicado.

Algo que tenho feito, como já disse, e acredito que será interessante, é tirar fotos para comparar e acompanhar o crescimento. Para as ansiosas, isso é uma faca de dois gumes!!!! Sinceramente, estou bem tranquila com o prosseguimento dos tratamentos. Até porque, nada como um bom acompanhamento médico para te ajudar na caminhada.
Mas sinto que a persistência é fundamental para que eu de fato consiga atingir o objetivo que quero alcançar. Ei de ser forte...

Para fechar o post, um pouco de José Saramago sobre a persistência:

“O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis”.

Vamos que vamos, sempre um dia após o outro, rumo a vida e cabelos livres!!!!

Tratamento - Primeira parte

Pois muito bem, ontem estive com Dra. Aline Pontes. Vou eu toda alegre, crente que tudo ia começar e seguir o tratamento de regeneração. Mas como tratamento inicial, ela indicou o uso de Pielus, um shampoo anti-caspa, muito bom, por sinal. Não deixa o cabelo com um aspecto ressecado e até hidrata, dando uma boa aparência. Como minha raiz está loucaaaaaa, não adianta muita coisa. Fico feliz que pelo menos o aspecto geral das minhas madeixas não é tão medonho. Não lavar os cabelos com tanta frequência me fez desenvolver caspas, sendo assim, nem deu para começar o tratamento propriamente dito. Mas tudo bem!!!!

Aliado a isso, estou tomando o Pantogar, remédio via oral, que deve ser indicado pelo médico. Não saiam por ai tomando de qualquer sorte, afinal, quem for alérgico, pode ter sérias complicações. Alergia não é brincadeira e todo medicamento precisa de indicação médica. Portanto, muito cuidado. Continuando, ele vem em caixas com 30 ou 90 comprimidos. Vale a pena a segunda opção, desde que se pesquise bastante, pois a diferença entre farmácias era de quase 15 reais. O que se pretende com essa medicação, é estimular o crescimento capilar. Contém queratina e outras substâncias que possibilitam o desenvolvimento do cabelo de forma saudável. Em sua bula, inclusive, sinaliza que pode ser útil também para crescimento das unhas. Fiz algumas pesquisas e percebi que muitas pessoas aprovaram. Como o tratamento é lento, precisarei de tempo para perceber seus efeitos, mas irei pontuando logo que os resultados aparecerem, ou seja, exercício de paciência. Tirei foto para poder comparar mês a mês.

Enfim, de momento, é isso. Assim que a segunda etapa tiver inicio, ou seja, daqui a duas semanas eu irei postar aqui. Vamos que vamos, pois está só começando...

Reflexão Inicial

Durante minha vida, não consigo me lembrar de momentos onde meus cabelos tenham sido livres. Sinceramente, acredito que passei a minha infância, adolescência e parte da vida adulta aprisionada aos salões de beleza para realizar procedimentos do tipo: permanente, relaxamento, hidratações, escovas, chapinhas e as mais variadas nomenclaturas inerentes ao trato com os cabelos. Vivenciei todos os tipos de novidades e modismos. Acho que só não aos “megas” e as tranças.

Cabelo sempre foi algo que mexeu comigo das mais diversas maneiras. Quando era pequena, eu e meu cabelo crespo éramos constantemente assediados a dar o “permanente” para diminuir o volume. Ali começava minha escravidão. Mulher negra, filha de negro e refletindo a diversidade peculiar que formou o povo brasileiro, também sou bisneta de portugueses por parte de minha querida mãe, onde a maioria das mulheres possuem cabelos lisos ou encaracolados e lindos. O meu? Duro! Ressalto que essa era a minha referência. Diziam que meus cabelos eram duros. Morando na bela e inebriante Salvador, no estado da Bahia, não escapei das músicas: “é de pixaim, é de pixaim, cabelo duro, de pixaim” ou “nega do cabelo duro, que não gosta de pentear, quando passa na baixa do tubo, o negão começa a gritar. Pega ela ai, pega ela ai”. Meu pai, toda a minha vida disse que eu me negava, que queimava meus cabelos, negando minhas origens. Negando meu amado e querido pai! Era uma brincadeira com um grande fundo de verdade. Ele sempre esteve certo, e eu sabia disso! Mas nunca tive coragem de romper com a lógica que afirma (sub-repticiamente) serem os cabelos lisos os que de fato devem reinar nas cabeças femininas. Completamente aprisionada, durante meus 28 anos, fui escrava dos meus cabelos.

Até tentei, duas vezes, resgatar o meu verdadeiro cabelo. Na primeira tentativa, tinha acabado de entrar na faculdade e cortei bem baixinho, no popular, “Joãozinho”. Fui a uma dermatologista, por indicação de uma colega, que havia conseguido maravilhas com os cabelos após cuidar destes com um profissional da área, ou seja, longe dos salões de beleza tradicionais. Segui com o tratamento, mas não resisti. Sentia-me feia, sem graça e afastada de mim. Nem queria ir para aula. O que aconteceu? Relaxei os cabelos. O pior é que ficaram horríveis, pois a cabeleireira e o produto eram péssimos. Mas minha vida seguiu e continuei escrava dos cabelos.

Eis que no ano de 2005, resolvi, novamente, dar uma chance aos meus cabelos. Fui à mesma dermatologista, que me perguntou se eu aguentaria daquela vez. Imaginava que sim, afinal, não era mais nenhuma adolescente. Estava difícil de prosseguir, mas fui continuando. Até que eu soube que meu apelido era “capacete”. Isso mesmo, CAPACETE! E ai, mais uma vez, sucumbi. Relaxei o cabelo... Sentia-me tão frustrada, tão impotente. Era minha autoestima que estava arrasada. Nessas idas e vindas, encontrei uma excelente cabeleireira, a qual cuidou de meus cabelos escravos até o corrente ano de 2012. Até...

Eis que no ano de 2013 me tornarei uma balzaquiana. Não nego que me assusta um pouco. Percebendo isso, senti a necessidade, vejam, mais uma vez, de me descobrir. A maturidade que hoje me acompanha, permitiu refletir e ver que estou cansada da escravidão, da prisão que institui para mim mesma. Resolvi que irei deixar meus verdadeiros cabelos se tornarem livres. Que eles sejam aquilo que desejarem ser! Aquilo que minha genética me delegou. Quem vai me ajudar na luta e nesse processo será a mesma dermatologista, a Dra. Aline Pontes. Adoroooooooo!!!! Ela disse que não vai me deixar abandonar. Todo apoio moral será bem vindo.

Para fazer esse acompanhamento, resolvi escrever este blog. A duração dele será relativamente curta, inicialmente, apenas 1 (um) ano. Durante este tempo, irei postar algumas fotos de momentos da libertação. Sei que será muito, muito difícil, afinal, são 28 anos a ressignificar. E os meus (?!) cabelos lisos deixam meu rosto bonito, sempre achei isso. E não nego que me pergunto: e seu eu não gostar, o que farei? Não sei. Fiz uma escolha e prefiro viver o meu caminhar em sua plenitude. O futuro me dirá o que irá acontecer...

Sendo assim, esse primeiro momento é o mais difícil, afinal, a raiz está loucaaaaaaaaaaaaaaaaaa, desesperadaaaaaaaaaaaaaaa. Se eu tirar um foto, só aparece ela. Nada mais! A danana adora aparecer. Mas vá lá, são anos de pressão, tadinha. Espero ter força, maturidade e paciência (ó céus!) suficientes para completar a jornada que irei trilhar a partir de agora.

Irei postar os caminhos do tratamento, fotos, vídeos, curiosidades, insanidades e tudo mais que, relativo às minhas madeixas, acredito que serão importantes ao longo do processo.

Quem sabe, a partir da minha história, não inspiro outras mulheres a fazerem o mesmo? Acompanhem os próximos capítulos...